terça-feira, 28 de abril de 2009

Tecnologia em industria cosmética

"O conceito de inovação aberta propõe que as empresas não se limitem a utilizar apenas seus recursos internos como fontes de inovação, mas se aproveitem também de suas relações com agentes externos", explica, por sua vez, o engenheiro eletricista e consultor Bruno Rondani, Programa de Educação Continuada (PECE), da Escola Politécnica da USP. "Nessa nova abordagem, as empresas utilizam idéias externas em seu processo de inovação, ao passo em que também disponibilizam para outras empresas idéias internas geradas em suas equipes de pesquisa e que não serão utilizadas em seu negócio”, completas. Trata-se também de uma via de duas mãos. Pode-se tanto trazer tecnologia desenvolvida por outros para dentro da empresa, como vender aquela desenvolvida na casa para que seja aproveitada por terceiros. O consultor americano gosta de citar o caso da Procter & Gamble. Em certo momento, três entre seus seis maiores sucessos de vendas não tinham sido desenvolvidos por equipe própria, mas trazidos e adaptados de outras partes do mundo.

Além da compra de tecnologia, a inovação aberta pode envolver, entre outros, adaptações de produtos ou serviços oferecidos por outras empresas ou outros países, e alianças, acordos e joint-ventures para o desenvolvimento de um projeto específico. O conceito, na verdade, não é novo: alguns instrumentos vêm sendo usados há 80 anos. Segundo Jay Paap, o próprio Thomas Edison já dizia: "Sua idéia só precisa ser original em relação ao modo d adaptá-la ao problema que você tenta resolver." Sem dúvida, um recado bem direto.

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